No próximo sábado o São José inicia mais uma campanha no Brasileiro Série D, de olho no o. E para chegar lá, serão 12 jogos. Metade deles serão disputados no o d'Areia, e este precisa ser, no mais difícil dos módulos do Brasileirão, um fator de desequilíbrio. Além de contar com 13 jogadores remanescentes da campanha que bateu na trave do o em 2017, o grupo comandado por Rafael Jaques tem ainda dois atletas que conhecem o caminho da chegada à Série C. Márcio Jonatan defendia o Brasil de Pelotas em 2014, Romano, o Juventude em 2013. E os dois são unânimes:
"Tem que fazer do nosso estádio o nosso diferencial. O fator local decide muitos jogos na Série D. Aqui no São José temos ainda, a nosso favor, o sintético, onde treinamos tosos os dias", comenta o lateral-esquerdo.
A missão não se limita às quatro linhas. A torcida em casa fará toda a diferença. Contra o próprio Brusque, nos mata-matas da Série D ano ado, foi da arquibancada que veio a energia extra para que o Zeca fizesse o 1 a 0 que garantiu aquela classificação apertada.
Márcio Jonatan estava na campanha do Zeca no ano ado, quando a equipe fazia uma campanha quase perfeita no o _ com quatro vitórias e um empate _ até chegar ao confronto com o Atlético Acreano. E foi justamente em casa que aquele gol que faltou para a vaga não apareceu. Os acreanos venceram por 1 a 0 em Porto Alegre. No jogo de volta, em Rio Branco, o Zeca até buscou um empate em 1 a 1, mas, por não ter feito o dever de casa, pagou com a eliminação nas quartas-de-final.
Para o técnico Rafael Jaques, o raciocínio de que o próximo jogo é sempre o mais importante, como foi adotado no Gauchão, persiste. E a primeira partida será sábado, justamente no o d'Areia, contra o Brusque, apontado como um dos favoritos da competição.
"Começarmos fortes em casa vai ser muito importante para a campanha. Nosso objetivo é buscar a classificação na primeira fase", explica Jaques.
A partida começa às 16h, e os ingressos estarão à venda no dia da partida, a R$ 40 (estudantes e idosos pagam meia-entrada).